Te ver de novo

No primeiro ano, eu me apaixonei, no segundo, te reencontrei, mandei meus medos e todos os meus conceitos no lixo, e então, começamos a viver a “Nossa História”. No terceiro mês de Janeiro, depois de ter te deixado entrar na minha vida, precisei te ignorar e confesso, com toda a mágoa no peito, me senti bem conseguindo fazer isso. Agora já é tudo mais difícil. Não sou tão impulsiva, mas, também já não resta nem um pingo de raiva.

Hoje, passado tanto tempo, eu sei que vou te encontrar, e junto de você, vou ser obrigada a enxergar e bater de frente com uma série de lembranças, de momentos e de lugares que eu procurei tanto esquecer. E... digamos que isso não seja uma coisa muito boa.

Eu sei, de verdade, que não te amo mais. É sério. Porém, eu sei disso agora. Quando você tiver parado em minha frente, comentando sobre como o tempo passa rápido e esperando ganhar um abraço, eu não vou saber de mais nada não...  Desconfio que quando você colocar seus olhos em mim, e eu perceber isso, todas as minhas certezas (por mais que não devam) vão desaparecer.

O pior de tudo, sabe o que é? É me ver tão animada, perante todas essas possibilidades. Isso é no mínimo estranho, porque, depois de todo o estrago que deixei que você causasse, e da verdadeira “luta” contra os “monstros” que viviam dentro de mim, que precisei vencer para deixar de querer tanto estar com você, eu deveria estar assustada. Só que não. Não é o caso. Emoções fortes me enchem os olhos. Sempre foi assim. E só de pensar em sentir tudo aquilo que eu só senti quando você esteve por perto, de novo, a empolgação toma conta. Conto os minutos.

Tantas vezes, eu parei pra chorar enquanto escrevia textos e textos me inspirando na gente, hoje estou aqui, agindo feito uma idiota, torcendo pra ver o cara que roubou, e quebrou (todinho) o meu coração. Torcendo, feito louca, de dedos cruzados, para que a gente se esbarre por aqui!