Não sei bem o que aconteceu, mas,
eu, que não amo você, estou cansada de tentar arrumas desculpas para justificar
certas atitudes que não são minhas, mas que causam tantas turbulências dentro
de mim.
Mesmo sem te amar, passo horas
formulando hipóteses e tentando traduzir seus códigos, pensando o que fazer
para ser capaz de ler as entrelinhas do seu pensamento, e finalmente decifrar
você.
Meu corpo fica alerta toda vez que
se aproxima do seu... mãos suadas, pulsação forte e falta de ar (esqueço até de
respirar), calma, não estou tendo um ataque cardíaco, mas também não, não é
amor.
Eu, que estou aqui agora com você,
mas, que nem penso em te querer, tenho odiado os finais de semana e também os
feriados, só por não poder te ver, pois, embora eu não queira e nem pense em
querer, por alguma razão que eu não quero nem saber, te ter perto, acabou
virando sinônimo de riso frouxo.
Mesmo sem querer, sem saber por que,
quase sempre volto pra conversar melhor depois de uma briga, só mesmo quando o
orgulho fala mais alto, que eu não procuro, não ligo, mas também não saio do
lado do telefone torcendo pra ele tocar.
Sinceramente não sei o que é isso,
não sei por que todas essas coisas tem acontecido, há meio ano atrás, nós éramos
apenas bons amigos e eu não me preocupada tanto com que roupa ficaria melhor em
mim. Eu não pensava duas vezes antes de fazer um “rabo de cavalo” tão prático, pois, não havia alguém à que eu quisesse agradar.
Nem sei como dizer, nem sei como
explicar, sendo que eu mesma não me vejo amando, nem tenho vontade de pagar pra ver.
Sou confusa, sou esperta, mas não sou tão forte assim, não posso correr o risco de vir a conhecer todo o sofrimento que ouvi dizer que esse tal amor tem o poder de
causar.
É só por isso que, eu, que eu não quero, não devo e não vou
dizer que te amo peço, em vez de me declarar, peço apenas uma coisa: que fique do meu lado até onde der e
até onde sentir vontade!
- Onde eu me inspirei? Vou contar! Dia desses pra trás, o Jefferson, um cara da minha sala na faculdade e que é canta (muito bem, aliás!), chegou falando da música “Eu que não amo você”, dos Engenheiros do Havaí. Daí, eu nunca tinha parado pra escutar e prestar atenção na letra, anotei o nome e no outro dia tratei de ouvir logo e foi só fazer isso uma vez, pra que ela grudasse igual chiclete na minha cabeça, e ai, de quebra, me inspirei no nome da música e acabei colocando pra fora mais uma crônica. Espero que vocês tenham gostado do resultado!
Nossa que bonitinho
ResponderExcluirObg pela visita amor, volte sempre
jubsenrique.blogspot.com beijos
Muito lindo o texto flor, você escreve muito bem *-*
ResponderExcluirFacebook: Teorema de Mary
Blog: Teorema de Mary
Lindo *-*
ResponderExcluirPuro sentimento.
poxa, saudades dos seus textos, vc tem um dom, o dom da palavra, de escrever... espero ler mais coisas boas suas e ao seu respeito.
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