Essas tais recaídas

30 de agosto de 2013

            Já é de lei, a pessoa se decepcionar, terminar, chorar, sofrer bastante, e ai prometer, jurar de pé juntos: Nunca mais vou ter que passar por isso. Mas o que acontece realmente, é que o tempo passa. Ele passa, e conforme ele vai aumentando, a carência chega, toma conta (domina a cabeça, o corpo e quando vamos nos dar conta lá está ela querendo causar estrago no coração), ai então a pressa de voltar a viver e a utopia esquecer mais rápido faz a gente faz a gente tropeçar (a gente sim, porque, eu também já passei por isso). Nós nos precipitamos, e investimos com tudo mesmo em um outro alguém, nos jogamos e ai mais uma vez nos machucamos quando o destino esfrega na nossa cara que ainda não foi dessa vezMas, no meu caso, a dor dessa última queda, nem chegou a doer por si mesma, mas doeu, doeu muito, e só doeu porque abriu uma feria antiga, abriu um buraco tão grande aqui dentro (mais fundo do que o lugar em que eu disse que me joguei recentemente) que me fez enxergar que -foi tudo em vão -. Me dando conta disso, eu pego o telefone e disco o número da pessoa que foi a principal causadora de toda essa história que eu estou contando agora, e também a única responsável por todos os outros momentos em que eu engoli o choro, forcei um sorriso só pra agradar, ou perdi o sono – é isso o que sempre acaba acontecendo em momentos assim, não é?
            Quando finalmente ele atende, eu perco a voz. Ainda bem. No momento em que ouvi de novo aquele som, meu coração acelerou e eu fiquei sem chão, e às vezes é bom perder o chão, porque assim eu lembro que não tenho asas. Cancelo a ligação, desligo o celular. Leio cada palavra do meu diário antigo, onde tem mais detalhes sobre tudo o que rolou sobre tudo o que ele provocou em mim e me lembro cada um dos motivos que me fizeram tentar esquecê-lo. Eu jamais poderia colocar tudo a perder, por conta de uma fase ruim. Meu orgulho vale muito, ou talvez nunca vá valer muita coisa, mas sem dúvidas vale muito mais do que ele. 

# Um dia desses, eu li no Baú da Malu (blog que eu gosto muito), um texto sobre uma situação típica (semelhante a estque vocês acabaram de ler) e ai me recordei das muitas vezes em que eu passei e presenciei momentos como estes. Na hora de comentar, fui falando tanto (vocês devem saber, falo muito mesmo, e escrevo mais ainda), que quando dei por mim já tinha virado um outro texto, e sem falsa modéstia, gostei bastante e publicá-lo no blog, mas claro, não sem contar pra vocês de onde veio (além de algumas experiências), toda essa inspiração.

7 comentários

  1. Adorei o post Rhanna, pode ter certeza que todo mundo já sofreu desse mal, mas você foi mais forte que muitas de nós para não se render de novo ao que não te fez bem. Parabéns pelo texto, ficou muito legal e eu tô muito feliz por ter te inspirado e por você gostar do blog. Todo sucesso do mundo pra você <3'
    http://www.baudamalu.com/

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  2. eu li o texto do blog "Bau da Malu" e li seu comentario, fiquei curiosa para saber se vc ja tinha postado entao vim aqui da uma coferida, eu simplesmente adorei! e me identifiquei com os textos, ficou lindo, parabens!

    beijos da Thatai
    http://bloogdathatai.blogspot.com.br/

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  3. Adorei,obrigado por seguir meu blog.
    Estou seguindo aqui também *o*
    http://theworldoflena.blogspot.com.br/

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  4. olá to seguindo seu blog ,segue o meu também e faz uma visita na minha loja!!
    http://josipink78.blogspot.com.br/
    http://josipinkvendas.loja2.com.br/

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  5. Acredito que a gente passa por certas coisas na vida pra ganhar experiencia. o "Não vou mais passar por isso" é um grande aprendizado.
    Adorei o seu texto.

    http://elaqueescreve.blogspot.com.br/

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  6. "ai então a pressa de voltar a viver e a utopia esquecer mais rápido faz a gente faz a gente tropeçar" perfeita essa parte.
    http://srflan.blogspot.com.br

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